quinta-feira, 5 de abril de 2012

Alunos do Barão enfrentam o medo do fogo



Ficar  próximo a altas temperaturas, enfrentar o medo das chamas, percorrer um corredor de fumaça tentando evitar uma intoxicação. Os alunos do curso técnico de Segurança no Trabalho do Instituto Anglicano Barão do Rio Branco de Erechim e de Tapejara  viveram na prática estas outras experiências relacionadas a incêndios no último  fim de semana, no Parque de Rodeios, em Tapejara. Na aula pratica de combate à incêndio a equipe dos Bombeiros Voluntários de Tapejara passou os seus conhecimentos. “Não há como fazer este tipo de treinamento a não ser na prática”, disse a vice- diretora do Barão, Clarice Ferrazzo, que coordena os cursos técnicos das duas escolas. Como técnicos em segurança  os alunos não farão o papel de bombeiros nas empresas, mas terão a incumbência de orientar e coordenar o trabalho e evacuar o local. “Por isso, é importante que conheçam os perigos,  os equipamentos disponíveis e as   técnicas de combate ao fogo”, avalia o comandante dos Bombeiros Voluntários de Tapejara, Mauro Dalagasperina.
 Os alunos aprenderam por exemplo, que rastejando é possível  ficar mais próximo do  fogo para o caso de um resgate; que a fumaça tende a se tornar menos densa próximo do chão e que o autocontrole pode ajudar a encontrar a saída; que apesar da água propagar as chamas no caso de queima de óleo, ela pode ser usada para extinguir o fogo, desde que seja usada a técnica adequada. Alan Cavalli, que faz o curso em Tapejara, disse que a experiência foi boa para se colocar os alunos diante de situações reais. Todo o treinamento foi coordenado pelo bombeiro voluntário Lindones Copetti. Ele frisou aos alunos a necessidade do conhecimento para enfrentar situações adversas. “Tudo que a gente não conhece ou não sabe como combater, tende a ter a sua importância exagerada, mas à medida que a  gente passa a saber lidas com as situações, até o fogo fica menos assustador”, disse. Ao final do treinamento, Juliane Dlugokenski disse que perdeu o medo. “Antes do  treinamento me parecia muito pior”, desabafou.
Ainda neste semestre os alunos passarão pela segunda parte do treinamento que é de simulação de resgate e primeiros socorros. “São treinamentos básicos, mas que formarão profissionais bem mais preparados e mais conscientes do seu papel como técnicos em segurança”, avaliou o comandante Dalagasperina.

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