quarta-feira, 23 de maio de 2012

Prefeitura intensifica combate à dengue com contratação de novos agentes

Como uma forma de combater o mosquito e prevenir a dengue a Secretaria Municipal de Saúde, através da Vigilância Ambiental em Saúde, está intensificando as ações visitando 100% das residências e empresas para identificar possíveis focos do mosquito da dengue no município. A ação está contando com o apoio da 6ª Coordenadoria Regional de Saúde de Passo Fundo (CRS). Segundo a Vigilância Ambiental em Saúde, esta ação é uma forma de prevenir e evitar que as larvas do mosquito se proliferem.   “Não temos dengue” Os representantes da Vigilância Ambiental em Saúde da 6ªCRS, Marli Favretto e Manoel Almeida, explicaram que em Tapejara existe o mosquito Aedes Aegypti, que é o responsável pela transmissão da dengue e da febre amarela, porém, Marli enfatizou que não há a doença. Isso porque se há larvas significa que há o mosquito fêmea voando e para que haja a doença, é necessário que este mosquito “pique” uma pessoa infectada. Só assim, ele poderá  transmitir a doença. “Nós não temos a doença, isso tem que ficar muito claro, temos a presença do mosquito da dengue. Como descobrimos isso cedo, podemos combatê-lo sem que pessoas sejam infectadas”, destacou. Ela lembrou que para evitar que isso aconteça é importante que os tapejarenses façam a sua parte limpando os seus terrenos e não deixando água parada, não jogando lixo em qualquer lugar e permitindo que os Agentes da Vigilância Ambiental em Saúde, entrem em sua casa para fazer a vistoria.  De acordo com a bióloga da Vigilância Ambiental, Amanda Cristina Negri, as armadilhas que detectaram larvas e pupas, estavam nas proximidades da Usacon, no centro de Tapejara. “Fizemos vistorias em raios de 300 metros e encontramos cinco focos”, explicou. Trabalho eficaz Marli disse que é importante destacar que quando há município que manda regularmente larvas para análise na 6ª CRS significa que o trabalho está sendo feito, então, se Tapejara encontrou larva deste mosquito, significa que a Vigilância Ambiental em Saúde está preocupada em impedir que esta doença chegue ao município e está trabalhando corretamente. Quando o município percebe a ocorrência do vetor, vai tomar as medidas protetivas. Caso, não perceba, somente irá saber que tem o mosquito na cidade  quando já houver pessoas infectadas. “Aqui em Tapejara percebemos que há um ótimo trabalho. O município está preocupado em manter a saúde dos tapejarenses. É como aquele velho ditado ‘Quem procura acha’. E isso significa que foi percebida a presença do mosquito e serão tomadas providências para que ele deixe de existir, tanto que a contratação de agentes já está sendo feita”, destacou. Reforço no trabalho A secretária de Saúde, Rosane Merotto, informou que além dos três agentes que estão em trabalho, estão sendo contratados outros nove. “O que queremos é continuar o nosso trabalho, e fazer uma ação ainda mais forte para que nosso município não venha sofrer com casos da dengue. Nós não temos esta doença, mas é importante que todos façam a sua parte: que o município faça as vistorias e monitore os locais suspeitos e a comunidade que não deixe lixo em terrenos, feche muito bem as caixas d’água, não deixe água parada, entre outras ações. O nosso trabalho precisa ser em conjunto. Não somos o único município do estado nesta situação, e por isso, pessoas de outros municípios podem chegar na cidade infectados e a partir daí começar a doença. Porém, temos a certeza que faremos de tudo para impedir que a doença chegue até o município, por isso, precisamos eliminar a possibilidade de o mosquito se procriar”, destacou. Como vai funcionar Os agentes da vigilância estarão adentrando casas e comércios em busca de possíveis focos da existência do mosquito e, caso encontrem larvas suspeitas, elas são coletadas e enviadas para análise laboratorial. Por isso, é importante que a comunidade permita a entrada dos agentes de campo em seus estabelecimentos e é claro também faça a sua parte.  O representante da Vigilância Ambiental em Saúde da 6ªCRS, Manoel Almeida, explicou que os agentes deverão entrar em cada casa seis vezes no ano, para fazer um trabalho realmente de prevenção. Ele salientou que não acontecerá no município o que mostrou na televisão há alguns anos, o chamado “fumacê”, porque esta técnica é utilizada somente quando há infestação do mosquito, o que não é o caso. “O pessoal não precisa se preocupar porque estamos começando um trabalho preventivo, com isso não deve acontecer a proliferação do mosquito. O município descobriu a existência do mosquito antes mesmo dele começar a transmitir, o que é muito importante”, destacou. É importante destacar que a positivação do município significa que foram encontradas apenas larvas, pupas e a presença do vetor, mas ainda não existe a circulação viral. “Não podemos deixar a doença chegar, a proliferação é muito rápida, e o controle se torna mais difícil. O caminho deve ser sempre a prevenção”, disse a secretária de saúde, Rosane Merotto. Além de todos os cuidados que podem ser tomados, é importante destacar que a população pode denunciar casos em que os munícipes não estão tomando os devidos cuidados através do telefone 3344-2893.

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