Os colonos são responsáveis por colocar na nossa mesa 7 entre cada 10 alimentos que consumimos todos os dias. A agricultura familiar também tem espaço de destaque na preservação ambiental.
Esse tipo de agricultura presta serviços ambientais relevantes, como a manutenção das reservas legais e das áreas de proteção permanente e a preservação de nascentes e recursos hídricos, serviços estes que agora começam inclusive a ser remunerados, face às ameaças do aquecimento global e seus impactos climáticos.
Porém para que diariamente esses alimentos possam chegar a nossa mesa o colono conta com a disposição e o árduo trabalho dos motoristas que cruzam o Brasil de Norte a Sul , levando na sua carroceria muito mais do que mercadorias, levam ali a riqueza do trabalho da nossa gente.
No dia 25 de julho é comemorado o dia do agricultor (colono), data instituída a partir do centenário da criação do Ministério da Agricultura, em 1960. No mesmo dia também comemoramos o dia do motorista.
O presidente Juscelino Kubitschek foi responsável pelo decreto que aprovou a data, pois considerava que o trabalho do agricultor foi o responsável pelo crescimento econômico do país.
Com isso, fez uma demonstração do respeito que o trabalho braçal possui, sendo merecedor de respeito e de manifestações de agradecimento pelos trabalhadores.
O agricultor se utiliza dos recursos do solo para fazer as plantações, além de utilizar maquinários e equipamentos específicos. Assim como os outros meios tecnológicos se desenvolveram, as técnicas de plantio também tiveram as tecnologias inseridas em seu contexto.
O primeiro tipo de agricultura foi a itinerante, praticada pelos nômades, povos que não têm moradia fixa, através do plantio, colheita, queima do terreno e novas plantações, até que o solo não produzisse mais, período no qual se mudavam.
A partir das técnicas que controlavam as plantações, evitando que as mesmas fossem destruídas pelos fenômenos da natureza, o homem passou a ter moradia fixa, constituindo assim as primeiras cidades, como no caso do Egito Antigo e suas plantações ao redor do rio Nilo.
No período colonial, o Brasil aprendeu a praticar a agricultura que hoje é conhecida como "plantations", com um único tipo de plantação e mão de obra barata. Esses produtos são desenvolvidos para as exportações, como a soja, a cana de açúcar dentre outros.
Para a agricultura que se utiliza de grandes maquinários e poucos trabalhadores, damos o nome de agricultura intensiva industrializada, onde o produtor obtém grande margem de lucros devido aos baixos custos.
A agricultura também aparece dividida em outras classes, como a de subsistência, para o consumo próprio e a de caráter comercial, para a venda de produtos.
A tecnologia trouxe novos modelos de plantação, podendo ou não causar alterações aos meios naturais. Irrigação, uso de produtos químicos e agrotóxicos, podem alterar a qualidade do solo, porém são tidos como eficazes por acelerar o processo de crescimento das sementes.
A partir dos anos 60 a agricultura passou pelo chamado processo da "revolução verde", tendo aumentado a produção mundial de cereais em cerca de 70%.
Analisando o momento atual da agricultura, o presidente do Sindicato Rural, Cláudio Beé frisa que os desafios do agricultor tapejarense são iguais aos demais agricultores do Estado e da região, "pois estamos numa fase de grandes mudanças, principalmente na parte das propriedades rurais, com a questão da adequação do novo código florestal, ajustes na declaração do ITR e do CCIR, mas principalmente adequação, e acesso as novas tecnologias, uma vez que a nossa região, caracteriza-se por pequenas propriedades, com áreas de terras cada vez mais valorizadas, dificultando aquisição de novas áreas, forçando o agricultor a tirar o máximo de produção e proveito das mesmas".
Beé assumiu neste ano a presidência da entidade patronal e diz que o Sindicato Rural, sempre esteve presente nas atividades do município, participando nas entidades ou associações de Tapejara, como Coodetap, Acisat, Comproma, Condagro, colmeia, Expotapejara, dentre outras, e também intermediando os cursos realizados pelo Senar, que no ano de 2012 realizau 39 cursos, e para 2013 já são mais de 30 agendados. "Esperamos superar 40 cursos até o final do ano, portanto queremos continuar com estas ações, além de nos aproximar mais do associado e da comunidade em geral, realizando e divulgando as ações do Sindicato, bem como prestar serviços aos nossos associados no que diz respeito às propriedades rurais nas questões de regularização de ITR e CCIR, legislação Ambiental. Também queremos continuar participando de reuniões e atos, a fim de defender nossas propriedades rurais, como é o caso agora das questões de reivindicações de áreas por comunidades Indígenas, que atinge muitos produtores do nosso município e de municípios vizinhos", salientou.
O Sindicato dos Trablhadores Rrais de Tapejara é uma das entidades mais representantivas do município, com um grande número de associados. De acordo com a presidente Jussara de Mello, isso mostra a força da agricultura no município e região.
A presidente salienta que existem muitos desafios e metas para serem vencidas. "Tudo é encarado como um enorme desafio, com bastante compromisso e responsabilidade, onde todos despositaram confiança no trabalho e que, graças a Deus, acredito estar atendendo a necessidade de cada associado", disse.
Recentemente o Sindicato realizou um grande evento para comemorar o Dia do Aposentado e também fazer a prestação de contas da entidade. Durante a prestação de contas, foram citadas as principais atividades realizadas no ano passado, entre estas: reuniões de diretoria, reuniões de lideranças, assembleias de prestação de contas e previsão orçamentária, habitação rural, reuniões nas comunidades,cursos, viagens com associados, decreto de emergência, palestras, convênios e 70 novos associados.