terça-feira, 22 de setembro de 2009

Coluna Jogo Rápido - Rodinei Agostini


O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra desvia dinheiro público e verbas estrangeiras para cometer seus crimes. Em reportagem de capa da revista Veja de 2/9 está o relato de como este movimento se ancorou no Governo Federal para conseguir verbas que chegaram até a 145 milhões de reais de 2003 a 2008, dinheiro repassado em forma de convênios ou através de ONGs ligadas ao movimento. O MST também recebe verbas de organizações estrangeiras com fins de guerrilha. Nos últimos anos o governo Lula diminui os repasses, por pressão da oposição, e as invasões foram retomadas. Para fugir das responsabilidades legais o MST não existe juridicamente. Ainda segundo a reportagem da revista: “No governo FHC o MST chegou a organizar uma marcha que reuniu 100 mil pessoas em um protesto em Brasília, além de invadirem uma fazenda do presidente da República com direito a transmissão televisiva. No governo Lula, a relação começou tensa, mas foi se acalmando à medida que aumentaram os repasses de dinheiro e pessoas ligadas ao movimento eram nomeadas para chefiar os escritórios regionais do Incra”. Sem falar que entre os seguidores do movimento o menor percentual é de agricultores, a maioria são ex-favelados, fugitivos da justiça e até assassinos. Quem se habilita a defender este movimento que um dia lutava pela verdadeira distribuição de terras, a reforma agrária?
DOIS GOVERNOS
Nosso Estado, pela primeira vez em sua história, tem dois governos. Foi o que afirmou o colunista Paulo Sant’ana na edição de 3/9 em ZH. “O primeiro governo que vem tendo nosso amado Rio Grande é uma teia de escândalos que pareciam em determinado momento não cessar mais, depois que se revelaram escabrosos os fatos de corrupção em torno do Detran. O segundo governo que vivemos atualmente no Rio Grande é o governo real que estamos tendo, o governo que conseguiu a façanha de chegar ao déficit zero, o governo que consolidou a herança do governo anterior, tirando da falência o Instituto de Previdência do Estado, sob cuja sombrinha se abrigam 1 milhão de associados e dependentes”. O polêmico Pablo, num balanço geral, diz que o governo de Yeda Crusius pode ser considerado bom e até ótimo em alguns aspectos. Fica aqui apenas o registro e cada um tire suas conclusões.
ESCLARECENDO
Sobre a matéria do polêmico tema da abertura dos supermercados aos domingos, veiculada na contracapa da edição passada, ressaltamos que a escolha da foto do mercado para ilustração da matéria não teve por objetivo promover ou desfavorecer qualquer estabelecimento comercial deste ramo. A escolha foi meramente aleatória. Que bom que a matéria surtiu efeito e até polêmica, sinal de que a sociedade é informada e que o jornal cumpre com sua função social.
BRASILEIRÃO
Quem diria que o tão aguardado e quase unânime treinador multicampeão Paulo Autuori já teria seu trabalho sendo contestado no Grêmio? Nada mais surpreende no futebol. Mas o treinador do tricolor, com suas invencionices, está fazendo por merecer a vaia da torcida e assim fica cada vez mais difícil o time alcançar um lugar no G4. Por outro lado, o Internacional do tão contestado Tite vê seu treinador firmar o trabalho e alçar a equipe a favorita ao título. Plantel o Inter tem para isso, se não chegar lá será por tropeços do próprio grupo. Por isso que o futebol é fascinante!
EM TEMPO
Dizem por aí que se o prefeito Seger Menegaz executar três obras consideradas fundamentais terá sua reeleição ou projeto político pavimentado para a próxima eleição. Que tal a remodelação da Avenida 7 de Setembro, começando pelas luminárias, a construção de um Centro Administrativo e a reforma ou aquisição de uma nova área para o Parque de Rodeios para a realização das exposições? Sem dúvida alguma seriam grandes realizações.
PARA REFLETIR
“O homem que venceu na vida é aquele que viveu bem. Riu muitas vezes e amou muito. Que conquistou o respeito de homens inteligentes e amor das crianças. Que preencheu um lugar e cumpriu uma missão. Que deixou o mundo melhor do que encontrou. Que procurou o melhor nos outros e deu o melhor de si mesmo.” (Robert Louis)

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