O ex-governador e candidato pelo PMDB/RS a uma vaga no Senado, Germano Rigotto, esteve na região para visitar municípios e ouvir dos filiados dos partidos que compõe a coligação Juntos pelo Rio Grande (PMDB, PDT, PTN e PSDC), marcou presença em Tapejara, no dia 01/07, onde participou de reuniões no diretório do PDT e na Câmara Municipal de Vereadores com representantes do PMDB de Tapejara, Santa Cecília do Sul, Vila Lângaro, e Coxilha.
Em atenção à reportagem do NT, Rigotto destacou que se for eleito ao Senado irá defender a Reforma Tributária, “há uma grande disparidade na divisão dos impostos, a União fica com a maior parte dos lucros e não repassa aos estados e municípios, todos os dias há diversos prefeitos de todo o país em condições de mendicância em Brasília solicitando verbas e investimentos”. De acordo com ele, os prejuízos acabam sendo mais evasão e elisão fiscais, sonegação, crescimento da inflação e da informalidade. “Atualmente, temos 61 tributos cobrados e 3,2 mil leis, portarias e decretos que os regulamentam, Há, portanto, uma excessiva tributação sobre o consumo e total falta de transparência, dada tamanha complexidade da legislação”.
Na opinião de Rigotto, a reforma tributária vai significar menos pagamentos para quem arca com altíssimas cargas, além de maior eficiência na cobrança. “A contribuição sobre o lucro desaparece, os encargos em folha são reduzidos, iniciando-se, assim, um processo de racionalização com maior eficácia”, explicou ele.
Falou também sobre a união PMDB e PDT ao governo do Estado, situação que em alguns municípios do interior precisa melhorar, visto que há algumas disputas histórias entre os partidos: “precisamos pensar no Rio Grande como um todo, há mais de 200 prefeitos e vice-prefeitos pedetistas no Estado, e se faz necessária uma coligação forte que garanta um bom governo com propostas que visem o crescimento Rio Grande do Sul e acredito que pela história de cada um desses grandes partidos é possível chegar onde precisamos, muito ainda precisa ser feito”.
Quando indagado sobre sua decisão de concorrer para senador e desistir de pleitear o cargo de governador do Estado destacou que sua atuação em favor ao Estado será maior e se comprometeu em atuar pela recuperação da imagem ética da instituição, e em liderar a votação de reformas estruturais, como a política e a tributária.
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