O dia 17 de junho de 2013 entrou para a história do Brasil. Milhares de manifestantes espalhados pelas principais cidades do País deram um grito de basta para os políticos em protestos contra o aumento do preço de ônibus, contra os gastos públicos na Copa da Confederações e da Copa do Mundo e contra a falta de investimento em projetos sociais. O aumento no valor de passagens foi apenas ‘a gota d’água’ para o levantar de pessoas que estão insatisfeitas com os governantes e as medidas tomadas há anos.
Uma manifestação que começou em São Paulo e se espalhou pelo Brasil nos últimos dias, mais de 300 mil pessoas (números estimados) estiveram nas ruas na segunda-feira (17). Esta é a principal manifestação popular desde os caras-pintadas, em 1992, que foram as ruas para pedir a saída do então presidente Fernando Collor.
Os protestam permaneceram no restante da semana, chegando também nas pequenas cidades. Em Tapejara a população irá se mobilizar nesta sexta-feira (21) às 18 horas e no sábado (22) às 17 horas, tendo como ponto de encontro a Praça Lucélia Poletto. O trajeto prevê a passagem pelas principais ruas da cidade, com paradas nas sinaleiras e na prefeitura. Os organizadores, que afirmam se tratar de um manifesto pacífico, sugerem que os participantes protestem contra a insegurança, enchentes no centro da cidade, asfalto de má qualidade e inexistência do tapete preto, além dos temas gerais que são motivos de reivindicações no País inteiro.
Sociólogos definem os movimentos de protestos no Brasil como a "quebra da esperança", um sentimento de "decepção, que cria uma situação favorável ao descontentamento". Quando há crescimento econômico e ele diminui, como é o caso do Brasil, isso representa exatamente o bom momento para protestar.
O balanço da situação brasileira é bom, mas o País sofre desigualdades e benefícios do desenvolvimento são muito mal distribuídos.
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