Um grupo de sindicalistas, associados ao Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Alimentação de Tapejara, se mobilizou em frente à fábrica da indústria Simonetto, no distrito industrial, na quinta-feira (28). Eles reivindicavam diálogo com a empresa, para que os direitos dos trabalhadores sejam cumpridos. Participaram também do protesto representantes dos Sindicatos de Getúlio Vargas, Serafina Correa, Erechim e Sananduva, assim como os membros da Confederação, José Modelski Junior e Silvio Ambrózio.
De acordo com o presidente do Sindicato em Tapejara, Celso Martins, os funcionários da empresa estão tendo seus direitos violados ao serem submetidos a um intervalo diário de quatro horas para refeição, alguns deles trabalham sem carteira assinada e outros não têm as horas extras relacionadas na folha de pagamento. “Queremos dialogar com a empresa, mas não somos recebidos. Esta é a única empresa do setor de alimentos que oferece resistência, com as outras temos um bom diálogo”, frisou o presidente.
Porém, na tarde de quinta-feira (04), cerca de 60 funcionários da empresa realizaram um manifesto em frente ao Sindicato. O funcionário Sidivan Querobim, que atua há seis anos na empresa Simonetto, explicou que os dirigentes do Sindicato da Alimentação não haviam informado e conversado com os funcionários sobre o ato da manifestação em frente à empresa Simonetto. “Não estávamos sabendo e nem aprovamos a atitude dos dirigentes do Sindicato. Antes deveriam ter conversado conosco. Estamos ao lado da empresa Simonetto”, afirmou o funcionário.
O presidente do Sindicato da Alimentação Celso Martins, argumentou que o papel do Sindicato é defender os direitos dos trabalhadores, smepre baseado na lei.
O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Alimentação foi fundado há um ano em Tapejara e conta com cerca de 300 associados.
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