sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Ex-prefeito Juliano Girardi tem contas reprovadas pela Câmara

Em sessão extraordinária, realizada na segunda-feira (5), os vereadores de Tapejara votaram o decreto legislativo 001/2011, que aprecia as contas relativas ao ano de 2008, do ex-prefeito Juliano Girardi. O Tribunal de Contas deu parecer desfavorável, reprovando as contas por não atenderem à Lei de Responsabilidade Fiscal. Sendo assim, o processo foi encaminhado à Câmara de Vereadores para ser analisado e votado. A comissão de Justica e Finanças se manifestou a favor do Tribunal de Contas, no dia 02 de setembro, por dois votos contra um. Os vereadores Márcio Bertoglio e Inézio Cadore votaram favoráveis ao parecer do TC, e o vereador presidente da Comissão Daniel de Mattos votou contra. Antes da votação, alguns vereadores se manifestaram oferecendo apoio ao ex-prefeito Juliano, presente na sessão, e outros se afirmaram fiéis à decisão do TC. O vereador Daniel de Mattos salientou que como presidente da Comissão admitia ter faltado uma assessoria para conduzir os trabalhos. “Nos equivocamos em não ter dado direito de defesa”, frisou. O parlamentar Moacir Bertollo foi além, perguntando “quem somos nós para julgar apontamentos? Não existe prefeito que não tenha apontamentos nos processos de contas”. Bertollo salientou que o atual prefeito Seger Menegaz também tem parecer desfavorável do Tribunal, nas contas da gestão de 2009. “É uma novidade para quem disse que não teria nenhum problema”, ironizou. Umberto Bolsonello, por sua vez, disse que o que diferencia os apontamentos da administração Menegaz para a administração Juliano, é que o atual chefe do executivo tem um número bem menor de citações e em nenhuma existe má fé, o que ocorreu com frequência no governo anterior. “E não digo isso para criticar o Juliano, porque acredito que ele estava mal assessorado, e este foi o maior erro”, justificou. Na opinião do vereador Altemir Abido, o decreto não estava sendo analisado com frieza. “Está sendo feito aqui um julgamento político e não legal”, finalizou. A sessão que poderia ter somente 30 minutos de duração frustrou alguns parlamentares que não fizeram uso da palavra por falta de tempo. A presidente da Casa, Cledi Hanel, não votou. Sendo assim, houve empate por 4 X 4, prevalecendo a decisão da Comissão. Votaram favoráveis à decisão do Tribunal de Contas os vereadores Márcio Bertoglio, Inézio Cadore, Walter Fontana e Umberto Bolsonello. Contrários ao TC, os vereadores Daniel de Mattos, Altemir Abido, Moacir Bertollo e Paulo Lângaro.

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