quinta-feira, 10 de junho de 2010

Chocoblitz alertou sobre o Tabagismo

A campanha da Chocoblitz foi realizada no Dia Internacional de Combate ao Tabagismo, 31/05, com uma blitz junto semáforo da Avenida Sete de Setembro alertando sobre os riscos do cigarro e trocando-os por chocolates.
Foram abordadas cerca de 2 mil pessoas e recolhidas 100 carteiras de cigarro, a ação simbólica teve como objetivo conscientizar para a valorização da vida.
Segundo dados do INCA – Instituto Nacional do Câncer - existem 1,25 bilhão de fumantes no mundo consumindo cerca de 6 trilhões de cigarros por ano, no Brasil existem 24,6 milhões de fumantes acima dos 15 anos de idade, deste grupo, 14,8 milhões são homens, contra 9,8 milhões de mulheres onde 70% adquirem o hábito de fumar entre os 14 e 17 anos.
Os índices de mortes são ainda mais alarmantes a cada ano 3 milhões de pessoas morrem em todo o mundo em decorrência de doenças associadas ao fumo. No Brasil morrem 200 mil pessoas por ano de doenças relacionadas diretamente ao fumo. São 8 a 10 pessoas por hora. Dos 35 aos 69 anos, 1/3 das mortes do mundo é relacionado ao fumo, que rouba em média 22 anos de vida dos fumantes.
Não há quem não possua casos na sua família de dependentes do tabaco, no entanto há também um número grande de programas voltados para o problema, no site do INCA, www.inca.gov.br/tabagismo, existe uma cartilha com os passos para deixar de fumar. Além dos malefícios a saúde do usuário ainda há riscos para os chamados fumantes passivos, que são aqueles que não fumam, mas convivem com a fumaça do cigarro.
Em vários Estados, inclusive no Rio Grande do Sul, existem restrições para o público fumante em diversos locais, porém um estudo mostra que brasileiros não estão satisfeitos com as leis antifumo, em uma pesquisa com mil pessoas acima de 18 anos em 12 cidades que aplicam lei, apontou que apenas 1% das pessoas deixaram de fumar e 35% deles deixaram de freqüentar locais públicos, mas essas medidas ainda são consideradas paliativas, restringir acesso pode não ajudar no combate ao tabagismo se faz necessário uma política voltada para a saúde pública com soluções e busca de tratamento eficazes.

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