sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Colunistas: Delmar de Sertão

Dilma + Lula, que seja eterno, enquanto dure até 01.01.2011!

Olha só que número, para quem é habituado e leva fé na loteria zoológica.
Essa é a data da morte anunciada do “casamento” que movimentou o Brasil inteiro e surpreendeu até os correspondentes estrangeiros, culminando com a vitória eleitoral da Presidenta Dilma. Brasileiros de todos quadrantes participaram da festa com mais ou menos entusiasmo, já que somos todos sabedores que uniões, de qualquer espécie, são passageiras. Se juras de amor são periodicamente violadas, o quê dizer das promessas correligionárias?
Lula não fala de sua solteirice política, parece que nem cogita uma outra aposentadoria para sua coleção. Ele não tem nada a temer, somente o Temer, velho abutre esperto e paciencioso, sempre disposto a meter o bico onde não foi chamado. Tenho uma certa inquietude, particular, sempre que se fala em vice de qualquer coisa. Isso vem do tempo do Café Filho e se agravou com Sarney, por isso recomendo à Presidenta acender uma vela de sete dias para Nossa Senhora Desatadora de nós. Não de nós os eleitores, mas de nós, aqueles de enforcar, dos “companheiros” ou dos coligados eventuais.
Que ela é guerreira, todo mundo sabe e é até ao pé da letra, por isso seu relacionamento com Lula logo logo vai ao fim. Isso nada tem a ver com a amizade entre os dois, mas com a maneira pessoal de encarar os fatos e tomar decisões. Certamente vai imprimir outro ritmo de trabalho pois é fanática por organização, métodos e cumprimento de obrigações, começando por datas e horários. O gabinete de trabalho será seu ponto de referência, pouco interessando o dia ou a hora. Atitude típica de quem á acostumado a coordenar e gerir uma imensidade de informações ao mesmo tempo, chamando a si as responsabilidades. Se quiser, tem tudo para virar Brasília de cabeça para baixo e sacudir a poeira.
Entretanto, ah estes entretantos! Antes de começar a governar querer ressuscitar o zumbi do cheque, é muita desconsideração. Um desrespeito até. Como fica o aval de mais da metade da população? Mesmo que ela não apareça mas permita que seu séqüito procure aprovar esta aberração, será por isso responsabilizada. Ainda mais que seu tutor e gênio da lâmpada mágica, o mago Lulin Sen Dedin, anunciou aos quatro ventos que temos superávit financeiro. Afinal de contas anda sobrando tanto que financiamos obras em Moçambique, Bolívia, Venezuela, Equador e por aí vai.
Essa história de cobrar impostos ainda mais, espremendo a população que produz, para salvar a sua própria saúde é uma sonora mentira. Tem alguém que não lembre como aconteceu em passado recente? A saúde piora, enquanto a arrecadação melhora, essa equação é insolúvel e safada.

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