O povo do Rio Grande do Sul se destaca nacional e internacionalmente por reverenciar suas raízes, preservar a cultura e se orgulhar de onde nasceu. O mês de setembro tem grande importância por relembra os fatos da Revolução Farroupilha, marco da história e da formação política da sociedade rio-grandense.
O Movimento Tradicionalista do Rio Grande do Sul surgiu no ano de 1947, a partir da criação do Departamento Tradicionalista, organizado por estudantes da famosa Escola Pública Estadual Júlio de Castilhos, em Porto Alegre, liderado por João Carlos Paixão Cortes.
A Semana Farroupilha foi comemorada em Tapejara com diversas atrações tradicionalistas, iniciou no domingo, 11/09, com a Ciranda Cultural de Prendas e Concurso de Peões do CTG Manoel Teixeira.
A abertura oficial foi realizada na manhã de segunda-feira, 13/09, na Praça Central Silvio Ughini, contou com a presença de autoridades municipais, representantes de entidades, alunos, professores e os cavalarianos da Rota das Araucárias que trouxeram a Chama Crioula.
O vice-prefeito, Vilmar Merotto, declarou abertas as festividades afirmando que momentos de manifestação de apreço pela cultura gaúcha.
Dentro da programação houveram diversos shows durante a semana na Praça Central, atividades culturais como a Palestra para alunos com o tradicionalista Clóvis Mendes, Oficina de Comidas Típicas com Orlei Caramês, Gravação do programa Momento Gaúcho, com Daniel Bush, Fandango no CTG animado por Porca Veia e no dia 20/09, missa crioula e desfile dos Cavalarianos. Enfim, em uma semana dedicada em todo o Estado, milhares de gaúchos e também os tapejarenses saíram as ruas trajando as vestimentas típicas. O clima foi de união, de clamor cívico e consciência viva, os gaúchos dão uma profunda demonstração de igualdade, integração do campo e da cidade e de respeito a sua história, reverenciando seus antecedentes, unindo gerações e etnias.
Comemorando o 20 de setembro de 1835, data que deu inicio a maior revolução em terras brasileiras que durou cerca de 10 anos, envolveu sucessivos combates. Segundo os historiadores, cerca de 20 mil homens e mulheres em luta, resultando na morte heróica de aproximadamente 3.500 pessoas, em sua maioria revolucionários, reverenciados até os dias de hoje como heróis de um povo que se destaca pela personalidade hospitaleira e pela coragem em seus ideais, pois “povo que não tem virtudes, acaba por ser escravo”.
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