As obras na RS 428 que liga o município de Água Santa a BR 285 iniciaram em junho deste ano já estão paralisadas há um mês. A reportagem do NT esteve no município e entrevistou o prefeito Antonio de Souza.
Segundo Nico, “fomos surpreendidos no final do mês de junho pela empresa anunciando que estava paralisando as obras, devido a não ter recebido os recursos. No entanto, no dia 20/08, recebemos a informação que iriam retornar as obras, mas com ressalvas esperando a garantia do pagamento do saldo por parte do governo”.
O prefeito destacou também que esteve em Porto Alegre no dia 24/08, na comissão especial das rodovias estaduais, responsável pela fiscalização dos investimentos públicos e segundo informações do Sindicato das Empreiteiras, há garantia de obras que irão ser concluídas até o final do ano e as obras, porém não existe garantia de que a rodovia esteja inserida nas prioridades.
“A comunidade está apreensiva e já houveram pessoas dispostas a realizar um movimento popular para sensibilizar o governo, no entanto o poder Municipal em todas as suas instâncias está mantendo contato com o diretor do Daer, Vicente Brito, para que possamos ver em breve nossas reivindicações alcançadas, o governo se mostrou por diversas vezes sensível as solicitações de Água Santa” – ponderou Nico.
Durante o tempo que as máquinas estiveram realizando o trabalho foram feitas apenas obras de preparação, colocação de base, detonação de pedras no leito da estrada em 1.500m, “estamos preocupados com a deterioração da base já colocada devido a tráfego intenso de caminhões, temos cooperativas, mais de 250 aviários, produtores de leite e isso tudo faz com que exista grande número de caminhões além do transporte escolar, precisamos deixar esta estrada em condições de trafegabilidade, pois estamos impossibilitados de investir recursos do município em uma obra que é de responsabilidade do Estado” explicou o prefeito.
A empresa anunciou que será necessário o deposito de cerca de R$ 1 milhão, “a informação que tivemos junto ao Daer que cerca de 70% desse valor foi pago e já foi autorizado o pagamento do restante, no entanto a empreiteira quer a garantia do pagamento de toda a obra estimada em R$ 7 milhões” - ressaltou.
“Iremos continuar atentos e vigilantes e esperamos que o governo seja sensível as necessidades do município e que essa obra não pare, visto que é essencial para o município ter acesso pavimentado para que as empresas invistam e gerem emprego e renda” – finalizou Nico.
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