sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Rodovia 463: o descaso continua

Falta de material asfáltico e fase transitória de governo prejudicam obras

Mal iniciaram as obras de recapeamento da RS 463 no mês de julho e em menos de um mês as máquinas foram retiradas da obra, foram feitos 6 km de pista renovada, alguns deles ainda estão sem a sinalização.
O histórico de reivindicações por parte das autoridades e comunidade já dura cerca de 2 anos, ainda com o movimento Asfalto Urgente. O contrato junto ao Daer para a realização das obras na rodovia foi assinado e a promessa já era de que em poucos dias a recapeação teria início, o que demorou dois meses.
Conforme o site do Daer (www.daer.rs.gov.br) a rodovia se encontra em operação tapa buracos, a RS 463 faz parte do programa CREMA-RS cujas obras fazem parte do Lote 2, que pretende restaurar 284 km de estradas pavimentadas.
As justificativas para tal descaso são as mais variadas, a reportagem do NT entrou em contato com o chefe da 6ª Superintendência Regional - Passo Fundo, Fabiano Oliveira Pereira para buscar informações sobre a paralisação nas obras e possível reinício.
“As obras paralisaram por dois motivos o primeiro foi pela escassez de material asfáltico, temos apenas uma refinaria no Estado e muitas obras ficaram paralisadas devido a isso, outra razão é por estarmos em período de transição no governo e pela lei de responsabilidade fiscal não podemos deixar dividas para a próxima gestão, então precisamos gerir as cotas de cada mês conforme nos é repassada. Quanto a previsão de reinício nas obras da RS 463 é para este mês ainda” – explicou Pereira.
Segundo o superintendente do Daer a obra custará cerca de R$ 7 milhões e a empresa responsável, CSL, foi enviada para ajudar na conclusão da pavimentação do trecho que liga Charrua a Getúlio Vargas, com previsão de entrega para a primeira quinzena de dezembro.

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