A decisão aconteceu no domingo (30), no estádio Dr. Celso Domingues. Dia perfeito para a prática do futebol. Sol e temperatura amena. As duas melhores equipes, Transa FC e Rota Agrícola/Atlântico, fizeram a grande final recheada de muita expectativa. No Campeonato Citadino, o Transa eliminou a Rota Agrícola/Atlântico nos pênaltis, em Linha Calegari, na fase semifinal. Na sequência venceu o Atlético e ficou com o título.
O Rota Agrícola estava invicto, tanto no Citadino como no Super Campeonato e tinha que dar uma resposta em cima da inesperada eliminação em seus domínios, no campeonato da cidade.
Bola rolando e ninguém se arriscando muitos. As primeiras chances foram aparecendo e para o Transa, que com Marcos Paulo, teve duas oportunidades, principalmente na segunda tentativa onde quase saiu o gol. Marcos Paulo só não fez graças à boa defesa do goleiro Felipe.
O Rota/Atlântico respondia com chutes de fora da área. Primeiro foi com Kuni que passou muito perto do ângulo esquerdo do goleiro Vagner e depois com Paulo Roberto, que acertou o travessão.
No segundo tempo não foi diferente. Muita preocupação e respeito entre as equipes. Ninguém queria levar o gol. A impressão era essa. Não levar gol, depois se possível fazer, tudo bem.
Do jeito que tava não tinha outra saída a não ser ir para os pênaltis e foi o que aconteceu. 0 a 0 no tempo normal.
Já na terceira cobrança o Transa ficou com uma larga vantagem de 3 a 1. Vagner defendeu duas vezes. Mas aí começou a brilhar a estrela do goleiro Felipe que também defendeu duas vezes. 3 a 3 na primeira série.
Converteram para o Transa: Cássio, Chiquinho e Guinho. Erraram Cristóvão e Ânderson Coxão. Para Rota/Atlântico converteram Kuni, Ângelo e André Cerezoli. Erraram Diordani e Gustavo.
Na série de cobranças intercaladas, na terceira batida o Transa garantiu o título. Niti, Marcos Paulo e Lucas Manfron fizeram. Adriano Pato, Paulo Bedendo converteram e Êdi bateu para mais uma defesa do goleiro Vagner.
Impressionante a marca da jovem equipe do Transa FC, que desde 1999 começou a empilhar títulos e não parou mais.
Só neste ano levantou o caneco no Citadino e agora no super Campeonato.
O Transa FC: Vagner, Preto (Mukito), Cássio, Lucas Manfron e Niti. Cesar (Ânderson), Frumi, Chiquinho e Cristóvão. Marcos Paulo e Guinho. Técnico Rudi Piffer.
Rota Agrícola/Atlântico: Felipe, Henriqu (Ângelo), Oderdan, Adriano Pato e André Cerezoli. João Pedro, Gustavo, Diordani e Kuni. Evair (Êdi) e Paulo Roberto. Técnico Ernani Artuzzo.
Arbitragem: Lúcio Agnes com Valdemar Bandeira e Maurício Mariano.
Cartões amarelos: Transa - Preto, Cássio, Frumi, Ânderson e Guinho e vermelho para Mukito.
Rota Agrícola/Atlântico: Cartões Amarelos: João Pedro, Gustavo e Vermelho para João Pedro.
O público compareceu em bom número no estádio.
O terceiro lugar ficou com o Canarinho de São silvestre e o quarto lugar com Juventude de Vila Campos.
Treinador destaque Rudi Piffer do Transa FC.
Goleadores: Marcos Paulo do Transa FC, Paulo Bedendo do Rota Agrícola/Atlântico e Jacir Miotto do Canarinho de São Silvestre.
Melhor goleiro. Vagner Bugone do Transa FC
Revelação: Cesar Sbardelotto do Transa FC e craque do campeonato Lucas Manfron, também do Transa FC. Manfron foi eleito o craque Rádio Tapejara/Ótica Aliance. A equipe esportiva da Rádio Tapejara transmitiu 17 jogos nas três competições. Citadino, Entre Comunidades e Super Campeonato.
Comentário Esportivo - Gilmar Berton
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