sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Promotora Cleonice Aires avalia as eleições 2012 na 100ª Zona Eleitoral

Na tarde de terça-feira(08) a Rádio Tapejara recebeu a visita da Promotora Cleonice Aires que esteve a frente do Ministério Público de Tapejara no último semestre de 2012.

Entre vários assuntos, abordou fortemente a importância da família na conscientização de seus filhos de que a venda de votos é corrupção, é crime e é tão severa quanto o crime do Mensalão. Segundo ela, quem compra votos aqui, é tão criminoso quanto quem corrompe pessoas ou é favorecido no esquema do Mensalão.

Ainda em sua entrevista, Cleonice Aires fez uma avaliação das eleições 2012 na 100ª ZE . Afirmou que concluiu seus trabalhos no município em dezembro e que sai satisfeita com suas ações e seu trabalho.

De acordo com a promotora, as eleições se encerraram, mas não encerraram as consequências de algumas práticas. "Claro que alguns ilícitos passarão ao largo porque dependem de provas e é muito difícil conseguir estas quando se trata de crimes eleitorais. Mas existem investigações tramitando que darão origem a ações, podendo resultar ou não na condenação. Essas invstigações dizem respeito a denúncias de violência e ameaça contra eleitores ou até mesmo compra e venda de votos. Mas existem outras ações, que são desconstitutivas, visando uma reversão do quadro já estabelecido, sendo uma ação de impugnação de mandato eletivo. O Ministério Público propôs uma ação, por abuso de poder político de um candidato que se reelegou, entre outras ações nesta Comarca. Todas, com certeza, estarão definidas dentro do ano de 2013", disse.

Cleonice frisa que os Tribunais conseguiram se livrar de uma expressiva enxurrada de demandas que eram voltadas à questão das propagandas eleitorais e direitos de respostas. "Isso acaba engessando os Tribunais com uma série de burocracias próprias do período de eleições", disse.

A promotora também deixou claro a importância da população estar atenta aos crimes que ocorrem nas eleições e fazer sua parte denunciando e testemunhando quando necessário. Assim todos contribuem para que a justiça seja feita.

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