O Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, tem por objetivo lembrar tanto as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres em seus respectivos países como também as discriminações a que estão ainda submetidas.
A habilidade feminina em ministrar diferentes atividades simultaneamente é um fato. Hoje, esta característica não é usada simplesmente na administração das atividades profissionais e domésticas. Atualmente, as mulheres utilizam seus talentos para enfrentar desafios em diferentes áreas profissionais, principalmente na direção de empresas. As mulheres se adaptam bem a um formato com regras pré-estabelecidas que lhe dêem mais segurança e apoio.
Elas sofrem mais com o estresse da carreira, pois as pressões do trabalho fora de casa se duplicam. Elas se dedicam tanto ao trabalho e quando retornam para casa, se dedicam com a mesma intensidade ao trabalho doméstico.
Na gestão do conhecimento profissional, a mulher ganha cada vez mais importância estratégica, pois trabalha naturalmente com a diversidade e processos multifuncionais, além de compartilhar suas experiências e habilidades com os demais componentes da empresa/equipe. A sensibilidade da mulher permite que as equipes de trabalho que atuam isoladamente e com diferenças de heterogeneidades, se constituam numa equipe unida e atuando de forma sinérgica, com soluções criativas para resoluções de problemas, antes considerados insolúveis.
A mulher assusta; não só pela postura firme quando vai à luta, como pelo compromisso mais consolidado com a transparência e a ética. Na empresa privada ou pública, ela marca presença e conquista mais e mais posições de destaque. A mulher sabe o que deseja, por isso tem consciência de que muita coisa mudou para ela.
As mulheres de Tapejara estão representadas em importantes esferas: Cledi Hanel, presidente da Câmara de Vereadores; Roselaine Girardi, presidente da Acisat; Jussara de Mello, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais; Rosângela Dallagasperina, chefe da Emater local, além de outras que coordenam empresas e projetos de destaque. O Novo Tempo mostra, nesta edição, a história de duas mulheres que atuam em setores diferentes, mas se destacam pela força, comprometimento e posição que assumem na sociedade.
Uma delegada de fibra

Na opinião da delegada, a sociedade ainda tem muito a aprender em termos de igualdade de direitos. “As mulheres são esforçadas, aguerridas, costumam muitas vezes serem o esteio da família, tanto moral quanto economicamente, mas o reconhecimento devido não vem, porque não são vistas como merecedoras disso”, salientou. Para que isso mude, de acordo com Cláudia, é necessário uma transformação da sociedade, que começa em nível de educação e cultura. Ela diz que enquanto a igualdade não for ensinada para todos, desde a mais terna idade, mais difícil será quebrar os tabus que envolvem essa desvalia da mulher, e que acabam redundando em violência, assédio, perda de postos de trabalho, entre outras coisas. “Qualquer direito assegurado hoje é fruto de longas batalhas anteriores, e nunca devemos esquecer das nossas predecessoras, que lutaram para que hoje pudéssemos estar no patamar que estamos”, finaliza.
Mulher que faz

A empresária comanda homens e mulheres e diz que sempre é respeitada por todos. “Acho que a mulher tem vantagens no comando, somos mais carismáticas e ao mesmo tempo temos um pulso mais firme que muitos homens”, cita. Joceli conta, ainda, que cultiva amizades com seus funcionários, pois sendo mulher é capaz de entender as dificuldades e alegrias da vida de cada um. “Sou mãe e compreendo muito bem quando alguma funcionária passa por algum imprevisto com os filhos. Neste caso, estou sempre disposta a ajudar”. Ela define a mulher como um ser indescritível, na dor e na delícia de ser o que é.
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