quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Casos de Aids registrados não refletem a realidade do município

Parte dos portadores residentes em Tapejara fizeram exames e tiveram
seus casos registrados em Passo Fundo

O sul do Brasil concentra 23% dos casos de Aids de todo o País. O dado chama a atenção do Ministério da Saúde, que promete investimentos na região para reverter esta estatística. No ranking por capitais, Porto Alegre também se destaca, com 99,8 casos por 100 mil habitantes.
No dia 1º de dezembro, data de Combate Mundial contra a Aids, a Secretaria de Saúde de Tapejara montou uma barraca na Praça Silvio Ughini, onde os pedestres receberam informações sobre a doença, preservativos e uma fita vermelha, símbolo da campanha. No sábado (3) o posto de saúde do centro ficou aberto das 8 às 15 horas para coleta de exames de sangue e aconselhamento.
Durante todo o ano, às terças-feiras, no Posto de Saúde do centro, às 7h30min, há coleta de exames e aconselhamento com psicólogos. A distribuição de preservativos nos postos de saúde do município é gratuita em qualquer dia da semana.
De acordo com dados da Secretaria de Saúde, o número de casos de HIV registrados no município não reflete a realidade, pois muitas pessoas fizeram exames em Passo Fundo e buscam o tratamento no município vizinho, a fim de manter sigilo.Calcula-se que o índice de tapejarenses registrados em Passo Fundo seja maior que o número total de casos de Tapejara. Os portadores de HIV catalogados na Secretaria de Saúde local são na maioria da classe baixa, que não têm condições de viajar em busca de exames e tratamento.Para regularizar os dados, o órgão busca informações na cidade vizinha, com o intuito de conhecer o número de tapejarenses citados.
Conforme dados do Serviço de Tratamento a Aids, da 6ª Coordenadoria de Saúde, o número de casos da doença na região é considerado de nível médio. São cerca de 1.200 pessoas soro positivo, dado este, correspondente a pessoas que têm o vírus HIV. Já as pessoas que estão com a doença e fazem tratamento contra o vírus, são em número de 600. Para o Ministério da Saúde, apenas as pessoas que estão com a doença entram nas estatísticas e compõem os números atualizados.
Para a secretária de Saúde, Rosane Merotto, mesmo nos dias atuais, o importante ainda é a informação sobre o combate à doença.

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